quinta-feira, 29 de março de 2007

O medo venceu e eu voltei


Voltou o tempo das palavras, acabou-se o vento nas minhas asas… e retorno ao tempo dos devaneios imperfeitos, dos olhares desfeitos e das chuvas de memórias… eu sou assim e por muito que tente não consigo tirar esta parte de mim… por momentos pensei que tinhas sentido o mesmo ao primeiro olhar, mas para variar mais uma vez eu só me estava a enganar, só me estava a acorrentar a mais uma ideia, mais uma palavra que tinha tanto de bela que parecia ser impossível vir a ser feia…

A vida dita as regras e nós devemos seguir os seus mandamentos, por muito que os tente-mos mudar, só será por momentos… até abrir-mos os olhos para a verdade e enfrentar pelo menus uma vez de frente a realidade.

Sou imperfeito de natureza,

Sou habitante citadino sem beleza,

Quando procuro juntar-te na mesma mesa…

Nunca consigo manter uma vela acesa.

Demasiado calado, demasiado abafado, não guardo os teus sinais que me dão o recado… por isso acabo sempre magoado… apunhalado… pelo teu pior lado

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Primeiro gragarejo

Derivado de mim, nasce assim, António de Barros… sentimento vivo, em terra de tostões, de sentimentos mal pagos… de cantores gagos… e estultas ilusões